Dia Nacional de Conscientização sobre Esclerose Múltipla busca esclarecer a população sobre a doença

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A Associação Brasileira de Esclerose Múltipla (ABEM) trabalhou para que a doença ganhasse visibilidade e para que os desafios enfrentados pelos pacientes para manter a qualidade de vida e ter acesso a tratamentos adequados. A luta culminou na criação, em 30 e agosto de 2006, do Dia Nacional de Conscientização sobre a Esclerose Múltipla, representado também pelo agosto laranja.

É importante salientar que a esclerose múltipla é uma doença neurológica, não sendo uma doença mental que ataca o desempenho cognitivo dos pacientes.

No Brasil, cerca de 35 mil pessoas sofrem com a doença, segundo estimativa da ABEM. Ainda de acordo com a instituição, a doença é mais comum em jovens ou adultos, a esclerose múltipla é uma doença crônica que provoca o aparecimento de placas inflamatórias que destroem camadas que recobrem e isolam fibras nervosas do Sistema Nervoso Central.

Invertendo o papel de proteção que as células imunológicas deveriam exercer no sistema de defesa de indivíduos, tornando-se agressivas ao produzir inflamações. A esclerose tem causa desconhecida e os sintomas mais comuns são: fadiga intensa, depressão, fraqueza muscular, alteração do equilíbrio da coordenação motora, dores articulares e disfunção intestinal e da bexiga.

O diagnóstico de esclerose múltipla é realizado a partir do relato do paciente sobre os sintomas clínicos e da realização de exames, como a ressonância magnética. Como a doença não tem cura, os tratamentos tem como foco controlar a esclerose múltipla e oferecer qualidade de vida para os pacientes, reduzindo crises. O especialista deverá avaliar o tipo de esclerose da qual sofre o paciente para indicar o tratamento adequado, com a introdução de medicamentos e terapias.

Outra pesquisa divulgada no segundo semestre de 2019 mostra que 40% das pessoas com esclerose múltipla não estão trabalhando. Um dos fatores que afasta as pessoas com a doença do mercado de trabalho está ligada ao preconceito e alta carga de trabalho exigida pelas empresas. O desconhecimento pode ser ainda o principal fator de exclusão de pessoas com esclerose da vida em sociedade.

Isso pode mudar, com informação e acesso à saúde.

 

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