O Ministério da Saúde informou, nesta segunda-feira (11) que o número de óbitos por causa da gripe H1N1 subiu para 102. A maioria dos casos ocorreu no Estado de São Paulo, 70 óbitos confirmados.
Além disso, de acordo com o Ministério da Saúde, foram registrados 686 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) pela Influenza A/H1N1 este ano.
Especialistas acreditam que o motivo da epidemia seja devido ao grande número de pessoas que viajaram para o Hemisfério Norte e trouxeram o vírus para o Brasil.
Os principais sintomas da gripe A (H1N1) são infecção aguda das vias aéreas e febre - em geral mais acentuada em crianças do que em adultos. Também podem surgir calafrios, mal-estar, dor de cabeça e de garganta, moleza e tosse seca, além de diarreia, vômito, fadiga e rouquidão.
Como forma de imunizar a população e conter o surto de Gripe H1N1, o Ministério da Saúde decidiu antecipar a campanha nacional de vacinação contra a gripe de 2016. Sendo assim, a partir do dia 11 de abril, gestantes, idosos e crianças de seis meses a 5 anos poderão ser imunizadas na rede pública contra a gripe H1N1. Os demais componentes do grupo prioritário, como portadores de doenças crônicas, população carcerária e índios serão vacinados a partir do dia 30 de abril em todo o Brasil. A campanha termina no dia 20 de maio.
A vacina da gripe utilizada na rede pública será a trivalente, a mesma usada no ano de 2015. Ela previne contra três tipos de vírus influenza e é composta por três cepas (espécies do vírus): uma cepa A/H1N1, uma cepa A/H3N2 e uma cepa B. O Ministério da Saúde optou por vacinar a população com a vacina trivalente na rede pública, devido à prevalência do vírus H1N1. "Em vista do surto, o Ministério da Saúde decidiu utilizar a vacina trivalente. Isso porque o vírus H1N1 não passou por alterações, portanto, a vacina continua eficaz para preveni-lo", explica a infectologista Isabella Ballalai, presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações.
Fonte: Minha Vida